Postagem em 04/2012
Não há como fugir da
constatação de que a atual fase de mudanças aceleradas, precisamente
por revirar os fundamentos mesmos da vida contemporânea, suspende a
possibilidade de se colocar em curso uma revolução propriamente dita,
isto é, um processo firme de rupturas políticas conscientemente
orientadas.
“Não se vive mais o tempo das revoluções”, observa o cientista político Luiz Werneck Vianna em A revolução passiva. Iberismo e americanismo no Brasil. A decadência “heurística” da revolução está associada tanto aos vários aspectos da “globalização”, quanto aos efeitos “do assemelhamento universal e do esvaziamento da categoria trabalho como variável sociológica explicativa dos processos sociais”. O vigor das mudanças parece provir mais dos “fatos” do que de decisões políticas, com os processos assumindo a forma e o ritmo de verdadeiras “revoluções passivas”: não há grandes rupturas, mas a modernização capitalista avança sem cessar.
Não é que os operadores políticos tenham feito uma opção pelo “reformismo”. Trata-se bem mais de uma “imposição” da realidade. Algo que põe no mínimo uma questão: a força avassaladora dos processos objetivos estaria trazendo consigo a “morte” dos sujeitos? Ou, ao contrário, estaria promovendo a transfiguração dos protagonistas da movimentação social? Dizendo de outro modo: estaríamos assistindo à substituição das classes, com seus partidos e seu protagonismo abrangente, pelos grupos de interesses corporativamente posicionados em torno de questões de “novo tipo” (direitos, benefícios, serviços públicos)?
A questão diz respeito à interpretação da época atual e à definição dos termos e instrumentos com os quais se faz política. O reconhecimento de que vivemos uma época de “revoluções passivas” é acima de tudo um critério de interpretação, com o qual os atores interessados na mudança podem delinear uma estratégia de intervenção e de luta hegemônica mais consistente, baseada na inteligência metódica das “guerras de posição” e não na virulência das explosões populares.
A mesma perspectiva, porém, converte-se em programa de ação quando manuseada por elites conservadoras. Da constatação de que vivemos hoje sob o império das imposições coercitivas da “globalização” capitalista não seria difícil, por exemplo, extrair um programa político dedicado a materializar a idéia de que tudo ficaria facilitado se, ao invés de resistir, buscássemos nos acomodar aos fatos. Exageros retóricos à parte, é o que fazem os arautos da “grande transformação” em curso: para eles, existiriam apenas pequenos interesses se superpondo à falência dos grandes interesses (nacionais ou de classe), num quadro em que faltam condições objetivas para projetos políticos fortes. Donde não se justificar, dizem, oposições ao “novo”: as tentativas de defender direitos “passados”, as organizações e ideologias alternativas, assim como as atitudes de inconformismo e rebeldia, seriam no mínimo pouco legítimas. Bloqueariam a plena fruição das vantagens de um ajuste corajoso e acelerado.
No bojo desse programa político estrutura-se um plano inconfesso: mudemos o mundo tão depressa quanto possível, mas conservemos o fundamento mesmo da ordem pretérita — a exclusão social, a democracia minimalista, a oposição inofensiva, o domínio do grande capital, o individualismo. Em suma: façamos a revolução passiva, enclausurando a história num círculo de chumbo.
Mas a “morte” dos grandes atores classistas não representa o cancelamento da subjetividade política. A questão dos sujeitos, do conflito e da contestação ressurge incessantemente, alimentada pelos próprios “fatos” atuais: a crise social, o desemprego, a democratização do acesso a informações e serviços, as multidões multiplicadas, a luta por direitos. Embora esteja suspensa a possibilidade da revolução, encontra-se mais acesa do que nunca a disputa para saber quem se capacitará para comandar e orientar os processos de transformação. Da própria realidade material emergem as condições para a reposição de velhos protagonistas e a plena maturação de personagens novos.
De modo tão forte e inusitado que se cria mesmo a imagem de uma sociedade civil hiperativa, espaço gerador de formas de organização societal capazes de desempenhar funções eminentemente estatais, isto é, de “substituir” o Estado em áreas nas quais ele falha ou não se mostra competente.
Resta evidentemente a questão de saber como impedir que essa nova situação crie uma espécie de selvagem “sociolatria” oposta à velha “estatolatria” de antes. A questão de saber, em suma, como politizar e unificar a sociedade civil, pensá-la como algo fundido à economia, à política e ao Estado, como espaço adequado para que atores efetivamente qualificados superem a prevalência dos particularismos e se ponham como intérpretes de interesses gerais. Descobrir como isso poderá se dar no contexto atual — no qual estão gravemente dificultadas as agregações superiores — é o grande desafio dos cientistas sociais de hoje.
Desafio a que já se pôs a responder Luiz Werneck Vianna, um de seus principais representantes no Brasil. Seu belo A revolução passiva, que acaba de ser premiado pela Biblioteca Nacional como melhor livro de 1997 na categoria “ensaio social”, é uma prova de que o pensamento crítico continua vivíssimo. Com menos facilidades do que antes, é verdade, mas com a mesma contundência e criatividade que sempre o distinguiu.
Postagem realizada em 13/11/11.
Caros, conforme conversamos anteriormente, segue material de Norbert Elias para análise comparativa. Abraço.
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Gente bonita, gente inteligente,
Infelizmente em consequência da ausência de energia elétrica não tivemos aula nesta quarta feira. Em razão disso, seguem informações importantes para a realização do provão.
Realizar a leitura do texto (que está simples) irá ajudá-los muito. Em caso de dúvidas, entre em contato a qualquer momento, certo?
A prova terá alternativas e charges para análises. Fiquem atentos também com o enunciado das questões, por exemplo: Assinale a alternativa "INCORRETA".
Abraço à todos.
Robson - F. 8626 7007
Surgimento dos movimentos sociais.
Os movimentos sociais originam-se mediante a emergência da consolidação da democracia e são caracterizados por grupos organizados que promovem manifestações que condizem com seus ideais e propósitos, muitos acabam não conquistando a simpatia de uma parcela da população e dos governantes, já que a maioria dos movimentos é contra a forma que o sistema político está estruturado.
Esses movimentos sempre surgiram, seja no Brasil ou em outros países pelo mundo, eles legitimam a vontade do povo perante os governos independente do partido e da ideologia, já que procuram estabelecer o cumprimento das legislações vigentes ou quando há a necessidade de mudanças destas por novas conjunturas sociais e políticas. Neste sentido, podemos dizer que a pauta de reivindicação dos movimentos sociais contribui de certo modo para a reforma ou manutenção das políticas públicas inclusive na área da saúde e da educação.
Tais movimentos visam participar das decisões políticas do estado, e sua história, de uma forma geral, identifica que eles possuem impactos importantes tanto no sistema político quanto no social, em virtude de sua representatividade.
No início do século XX, por exemplo, os trabalhadores adquirem expressividade nas questões políticas através do movimento sindical, das associações de trabalhadores e a experiência da organização popular.
Neste sentido, podemos citar também o MST – Movimento dos sem terra tem como objetivo lutar pela terra, por Reforma Agrária e, por uma sociedade mais justa e fraterna, assim como a maioria dos movimentos sociais ela surgiu por meio de uma população marginalizada pelo sistema como: posseiros, barrageiros (trabalhadores contratados para trabalhar na construção das barragens e após são abandonados à própria sorte sem condições dignas de moradias), migrantes, meeiros, parceiros, pequenos agricultores, dentre outros.
Outro exemplo são os homossexuais, negros, mulheres e ambientalistas que se fortaleceram com o processo de abertura política a esses movimentos pelo qual passou e passa a sociedade brasileira até a atualidade.
Atualmente estes movimentos como se pode observar permeiam não somente a população sem condições para adquirirem o básico para a sua sobrevivência, tais como moradia, saneamento básico, condições dignas de trabalho, dentre outras. Procuram além das necessidades básicas a garantia de estabelecer uma sadia qualidade de vida, seja por movimentos ambientais, economias ou por gênero.
A existência de movimentos sociais fortalecidos é imprescindível para o funcionamento da democracia de um país, pois consiste em mais uma maneira de os cidadãos demonstrarem opiniões e se posicionarem a favor ou contra os acontecimentos sociais.
Para concluir, pode-se considerar que os movimentos sociais visam estimular mudanças sobre uma questão pública, a fim de expandir os direitos civis para um segmento da população, trata-se também de um canal para o exercício da cidadania como no caso do movimento feminista, que luta por mais direito para as mulheres, o movimento ecológico, que busca a conservação do meio ambiente por meio do desenvolvimento sustentável e o movimento homossexual, que visa mais igualdade de tratamento e oportunidades para os homossexuais.
Para recordar:
• Os regimes democráticos contemporâneos têm como um de seus principais requisitos a liberdade de organização partidária, sufrágio universal e a não repressão das minorias.
• Partidos políticos são associações de indivíduos com a finalidade de disputar eleições e, por esse meio, colocar os seus membros no poder.
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Postagem em: 29/05
Luiz Werneck Vianna. A revolução passiva. Iberismo e americanismo no Brasil. Rio de Janeiro: Revan, 1997.
“Não se vive mais o tempo das revoluções”, observa o cientista político Luiz Werneck Vianna em A revolução passiva. Iberismo e americanismo no Brasil. A decadência “heurística” da revolução está associada tanto aos vários aspectos da “globalização”, quanto aos efeitos “do assemelhamento universal e do esvaziamento da categoria trabalho como variável sociológica explicativa dos processos sociais”. O vigor das mudanças parece provir mais dos “fatos” do que de decisões políticas, com os processos assumindo a forma e o ritmo de verdadeiras “revoluções passivas”: não há grandes rupturas, mas a modernização capitalista avança sem cessar.
Não é que os operadores políticos tenham feito uma opção pelo “reformismo”. Trata-se bem mais de uma “imposição” da realidade. Algo que põe no mínimo uma questão: a força avassaladora dos processos objetivos estaria trazendo consigo a “morte” dos sujeitos? Ou, ao contrário, estaria promovendo a transfiguração dos protagonistas da movimentação social? Dizendo de outro modo: estaríamos assistindo à substituição das classes, com seus partidos e seu protagonismo abrangente, pelos grupos de interesses corporativamente posicionados em torno de questões de “novo tipo” (direitos, benefícios, serviços públicos)?
A questão diz respeito à interpretação da época atual e à definição dos termos e instrumentos com os quais se faz política. O reconhecimento de que vivemos uma época de “revoluções passivas” é acima de tudo um critério de interpretação, com o qual os atores interessados na mudança podem delinear uma estratégia de intervenção e de luta hegemônica mais consistente, baseada na inteligência metódica das “guerras de posição” e não na virulência das explosões populares.
A mesma perspectiva, porém, converte-se em programa de ação quando manuseada por elites conservadoras. Da constatação de que vivemos hoje sob o império das imposições coercitivas da “globalização” capitalista não seria difícil, por exemplo, extrair um programa político dedicado a materializar a idéia de que tudo ficaria facilitado se, ao invés de resistir, buscássemos nos acomodar aos fatos. Exageros retóricos à parte, é o que fazem os arautos da “grande transformação” em curso: para eles, existiriam apenas pequenos interesses se superpondo à falência dos grandes interesses (nacionais ou de classe), num quadro em que faltam condições objetivas para projetos políticos fortes. Donde não se justificar, dizem, oposições ao “novo”: as tentativas de defender direitos “passados”, as organizações e ideologias alternativas, assim como as atitudes de inconformismo e rebeldia, seriam no mínimo pouco legítimas. Bloqueariam a plena fruição das vantagens de um ajuste corajoso e acelerado.
No bojo desse programa político estrutura-se um plano inconfesso: mudemos o mundo tão depressa quanto possível, mas conservemos o fundamento mesmo da ordem pretérita — a exclusão social, a democracia minimalista, a oposição inofensiva, o domínio do grande capital, o individualismo. Em suma: façamos a revolução passiva, enclausurando a história num círculo de chumbo.
Mas a “morte” dos grandes atores classistas não representa o cancelamento da subjetividade política. A questão dos sujeitos, do conflito e da contestação ressurge incessantemente, alimentada pelos próprios “fatos” atuais: a crise social, o desemprego, a democratização do acesso a informações e serviços, as multidões multiplicadas, a luta por direitos. Embora esteja suspensa a possibilidade da revolução, encontra-se mais acesa do que nunca a disputa para saber quem se capacitará para comandar e orientar os processos de transformação. Da própria realidade material emergem as condições para a reposição de velhos protagonistas e a plena maturação de personagens novos.
De modo tão forte e inusitado que se cria mesmo a imagem de uma sociedade civil hiperativa, espaço gerador de formas de organização societal capazes de desempenhar funções eminentemente estatais, isto é, de “substituir” o Estado em áreas nas quais ele falha ou não se mostra competente.
Resta evidentemente a questão de saber como impedir que essa nova situação crie uma espécie de selvagem “sociolatria” oposta à velha “estatolatria” de antes. A questão de saber, em suma, como politizar e unificar a sociedade civil, pensá-la como algo fundido à economia, à política e ao Estado, como espaço adequado para que atores efetivamente qualificados superem a prevalência dos particularismos e se ponham como intérpretes de interesses gerais. Descobrir como isso poderá se dar no contexto atual — no qual estão gravemente dificultadas as agregações superiores — é o grande desafio dos cientistas sociais de hoje.
Desafio a que já se pôs a responder Luiz Werneck Vianna, um de seus principais representantes no Brasil. Seu belo A revolução passiva, que acaba de ser premiado pela Biblioteca Nacional como melhor livro de 1997 na categoria “ensaio social”, é uma prova de que o pensamento crítico continua vivíssimo. Com menos facilidades do que antes, é verdade, mas com a mesma contundência e criatividade que sempre o distinguiu.
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Marco Aurélio Nogueira é professor de Teoria Política da Unesp/Araraquara.
Postagem realizada em 13/11/11.
Caros, conforme conversamos anteriormente, segue material de Norbert Elias para análise comparativa. Abraço.
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Gente bonita, gente inteligente,
Infelizmente em consequência da ausência de energia elétrica não tivemos aula nesta quarta feira. Em razão disso, seguem informações importantes para a realização do provão.
Realizar a leitura do texto (que está simples) irá ajudá-los muito. Em caso de dúvidas, entre em contato a qualquer momento, certo?
A prova terá alternativas e charges para análises. Fiquem atentos também com o enunciado das questões, por exemplo: Assinale a alternativa "INCORRETA".
Abraço à todos.
Robson - F. 8626 7007
Surgimento dos movimentos sociais.
Os movimentos sociais originam-se mediante a emergência da consolidação da democracia e são caracterizados por grupos organizados que promovem manifestações que condizem com seus ideais e propósitos, muitos acabam não conquistando a simpatia de uma parcela da população e dos governantes, já que a maioria dos movimentos é contra a forma que o sistema político está estruturado.
Esses movimentos sempre surgiram, seja no Brasil ou em outros países pelo mundo, eles legitimam a vontade do povo perante os governos independente do partido e da ideologia, já que procuram estabelecer o cumprimento das legislações vigentes ou quando há a necessidade de mudanças destas por novas conjunturas sociais e políticas. Neste sentido, podemos dizer que a pauta de reivindicação dos movimentos sociais contribui de certo modo para a reforma ou manutenção das políticas públicas inclusive na área da saúde e da educação.
Tais movimentos visam participar das decisões políticas do estado, e sua história, de uma forma geral, identifica que eles possuem impactos importantes tanto no sistema político quanto no social, em virtude de sua representatividade.
No início do século XX, por exemplo, os trabalhadores adquirem expressividade nas questões políticas através do movimento sindical, das associações de trabalhadores e a experiência da organização popular.
Neste sentido, podemos citar também o MST – Movimento dos sem terra tem como objetivo lutar pela terra, por Reforma Agrária e, por uma sociedade mais justa e fraterna, assim como a maioria dos movimentos sociais ela surgiu por meio de uma população marginalizada pelo sistema como: posseiros, barrageiros (trabalhadores contratados para trabalhar na construção das barragens e após são abandonados à própria sorte sem condições dignas de moradias), migrantes, meeiros, parceiros, pequenos agricultores, dentre outros.
Outro exemplo são os homossexuais, negros, mulheres e ambientalistas que se fortaleceram com o processo de abertura política a esses movimentos pelo qual passou e passa a sociedade brasileira até a atualidade.
Atualmente estes movimentos como se pode observar permeiam não somente a população sem condições para adquirirem o básico para a sua sobrevivência, tais como moradia, saneamento básico, condições dignas de trabalho, dentre outras. Procuram além das necessidades básicas a garantia de estabelecer uma sadia qualidade de vida, seja por movimentos ambientais, economias ou por gênero.
A existência de movimentos sociais fortalecidos é imprescindível para o funcionamento da democracia de um país, pois consiste em mais uma maneira de os cidadãos demonstrarem opiniões e se posicionarem a favor ou contra os acontecimentos sociais.
Para concluir, pode-se considerar que os movimentos sociais visam estimular mudanças sobre uma questão pública, a fim de expandir os direitos civis para um segmento da população, trata-se também de um canal para o exercício da cidadania como no caso do movimento feminista, que luta por mais direito para as mulheres, o movimento ecológico, que busca a conservação do meio ambiente por meio do desenvolvimento sustentável e o movimento homossexual, que visa mais igualdade de tratamento e oportunidades para os homossexuais.
Para recordar:
• Os regimes democráticos contemporâneos têm como um de seus principais requisitos a liberdade de organização partidária, sufrágio universal e a não repressão das minorias.
• Partidos políticos são associações de indivíduos com a finalidade de disputar eleições e, por esse meio, colocar os seus membros no poder.
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Postagem em: 29/05
Caros, as questões estão bem simples, no entanto, é necessário que vocês realizem as leituras dos textos que estou solicitando para certamente responder e acertar.
História: (mudei a questão que havia mencionado em aula)
- Ler texto do período de JK, em especial o texto “Anos Dourados”.
- Ler texto referente a presidência de João Goulart (Jango).
Sociologia
- Ler os textos de Karl Marx.
- Ler conceitos da escola de Frankfurt abordados (vide caderno) em aulas sobre Cultura de massa, Indústria Cultural e Teoria crítica aos meios de comunicação em especial as realizas por Theodor Adorno e Max Horkheimer.
Abraço,
Robson
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Postagem em: 10/04
Caros, seguem algumas dicas e lembretes para ajudá-los na realização da avaliação. Cabe lembrar que, é imprescindível a leitura dos texto e a releitura de alguns exercícios.
Na avaliação, também será cobrado o contexto histórico.
Abraço e bons estudos.
Leitura básica e obrigatória:
*Política do café-com-leite
*Convênio de Taubaté
*Questão do Acre
*Estado Novo e Início do Governo de Vargas
*Governo de Washington Luis
*Crise do encilhamento
*Revolução de 1930
*Relação entre: Partido Comunista Brasileiro (PCB), Ação Integralista Brasileira (AIB) e *Aliança Nacional Libertadora
*Intentona Comunista e seu contexto histórico
*Política do café-com-leite
*Tratado de Petrópolis
*Constituição de 1891
*Revolta da Vacina
*Guerra do Contestado
*Golpe de Estado de 1937 e plano Cohen
Lembretes:
- A reforma urbana foi motivada pelos graves problemas que o Rio de Janeiro, então capital da República, apresentava em termos de epidemias e de péssimas condições de saneamento. Como consequência, morros foram removidos, habitações populares foram derrubadas e avenidas amplas foram abertas.
- Quanto a Revolta da Vacina, vale lembrar que, apesar dos benefícios da vacina, na época essa questão não era clara e nem o governo foi capaz de desenvolver uma eficiente campanha publicitária a favor da vacina. Além disso, a recusa de muitas pessoas em se vacinar e a truculência (violência) das autoridades agravou o problema, resultando na revolta.
- A República da Espada foi o início da história republicana brasileira, exercida por dois militares, marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, por causa do temor de uma reação monárquica. Nesse período ocorreu a consolidação das instituições republicanas. Entre as principais medidas deste governo provisório estão a extinção da vitaliciedade do Senado, a dissolução da Câmara dos Deputados, a supressão do Conselho de Estado, a extinção do padroado e do beneplácito, a separação entre Igreja e Estado e a transformação das províncias em estados. Além disso, estabeleceu-se a liberdade de culto, a secularização dos cemitérios, a grande naturalização (por meio da qual todo estrangeiro que vivia no Brasil adquiriu nacionalidade brasileira), foi criado o Registro Civil (para legalizar nascimentos e casamentos) e foi convocada uma Assembleia Nacional Constituinte, responsável pela elaboração da primeira constituição republicana do Brasil.
- A Campanha Civilsta foi a campanha para a presidência da República do candidato Rui Barbosa, na qual este defendeu o voto secreto, a criação de um código civil e a revisão constitucional.
- O populismo varguista visava entre vários fatores a modernização das estruturas econômicas e concessão de direitos aos trabalhadores urbanos.
- O encilhamento tinha por finalidade a expansão do crédito, incentivando as indústrias com tarifas com tarifas protecionistas e facilidades para importação de matérias primas.
Seu efeito imediato dessa medida foi a desvalorização do mil réis, a moeda da época, seguida por um surto inflacionário, provocado pela injeção excessiva de dinheiro na economia. A desvalorização da moeda brasileira, por sua vez, levou ao fechamento de muitas empresas e à falência de tantos outros investidores.
A facilidade de créditos sem a devida fiscalização permitiu que os recursos fossem investidos em outro fim que não aquele para o qual haviam sido aprovados. No mercado de ações, a intensa especulação marcou o período do encilhamento. Muitas empresas-fantasma, que após obterem créditos fechavam suas portas, continuaram negociando suas ações na bolsa de valores - em alguns casos, até mesmo a preço crescente. De toda forma, embora seja quase sempre ligado à figura de Rui Barbosa e à crise econômica que marcou o início da República, o encilhamento incentivou, ainda que de maneira limitada, a industrialização.
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Postagem em: 26/03/2011
Conforme conversamos anteriormente, seguem algumas questões para complementarem seus estudos. Informo que, a resolução das atividades implica ainda assim, na necessidade da leitura de todos os textos. Segue também material de apresentação de Karl Marx.
Caso precisem de ajuda, entrem em contato.
Bons estudos.
Robson Antinhani
Atividades complementares
Disciplina: Sociologia
Docente: Robson Antinhani
1.Leia o texto a seguir.
Pela exploração do mercado mundial a burguesia imprime um caráter cosmopolita à produção e ao consumo em todos os países. Para desespero dos reacionários, ela retirou à indústria sua base nacional. As velhas indústrias nacionais foram destruídas e continuam a sê-lo diariamente. (...) Em lugar das antigas necessidades satisfeitas pelos produtos nacionais, nascem novas necessidades, que reclamam para sua satisfação os produtos das regiões mais longínquas e dos climas mais diversos. Em lugar do antigo isolamento de regiões e nações que se bastavam a si próprias, desenvolve-se um intercâmbio universal, uma universal interdependência das nações. E isso se refere tanto à produção material como à produção intelectual. (...) Devido ao rápido aperfeiçoamento dos instrumentos de produção e ao constante progresso dos meios de comunicação, a burguesia arrasta para a torrente da civilização mesmo as nações mais bárbaras.
MARX, K.; ENGELS, F. Manifesto do partido comunista. São Paulo: Global, 1981. p. 24-25.
Com base no texto de Karl Marx e Friedrich Engels, publicado pela primeira vez em 1848, assinale a alternativa correta.
a) Desde o início, a expansão do modo burguês de produção fica restrita às fronteiras de cada país, pois o capitalista é conservador quanto às inovações tecnológicas.
b) Processo de universalização é uma tendência do capitalismo desde sua origem, já que a burguesia precisa de novos mercados, de novas mercadorias e de condições mais vantajosas de produção.
c) A expansão do modo capitalista de produção em escala mundial encontrou empecilhos na mentalidade burguesa apegada aos métodos tradicionais de organização do trabalho.
d) Na maioria dos países não europeus, a universalização do capital encontrou barreiras alfandegárias que impediram sua expansão.
e) A dificuldade de comunicação entre os países, em razão do baixo índice de progresso tecnológico, adiou para o século XX a universalização do modo capitalista de produção.
2.UEL-PR – A sociologia é uma ciência moderna que surge e se desenvolve juntamente com o avanço do capitalismo. Nesse sentido, reflete suas principais transformações e procura desvendar os dilemas sociais por ele produzidos. Sobre a emergência da sociologia, considere as afirmativas a seguir:
I. A sociologia tem como principal referência a explicação teológica sobre os problemas sociais decorrentes da industrialização, tais como pobreza, a desigualdade social e a concentração populacional nos centros urbanos.
II. A sociologia é produto da Revolução Industrial, sendo chamada de “ciência de crise”, por refletir sobre a transformação de formas tradicionais de existência social e as mudanças decorrentes urbanização e industrialização.
III. A emergência da sociologia só pode ser compreendida se for observada sua correspondência com o cientificismo europeu e com a crença no poder da razão e observação, enquanto recursos de produção do conhecimento.
IV. A sociologia surge como uma tentativa de romper com as técnicas e métodos das ciências naturais, na análise dos problemas sociais decorrentes da reminiscência do modo de produção feudal.
Estão corretas apenas as afirmativas
a) I e II
b) II e III
c) II e IV
d) I, III e IV
e) I, III e IV
3. UEG-GO – O objeto de estudo da sociologia é a sociedade, as relações sociais. Isso inclui no objeto de estudo da sociedade os seguintes fenômenos:
a) a indústria cultural, a educação, a igreja, a política.
b) a religião, a política, o futebol, a evolução das espécies.
c) a igreja, a educação, a evolução das espécies, o futebol.
d) o futebol, a guerra, a evolução das espécies, a política.
4. Redija um texto, de até vinte linhas, sintetizando a oposição entre pensamento religioso e o científico e entre pensamento científico e senso comum.
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5. De acordo com o Positivismo de Comte, a explicação da realidade está condicionada pelo objeto. Durkheim concluiu que a sociedade (objeto) tinha precedência sobre o indivíduo (sujeito). De acordo com Durkheim, o fato social:
a) é um fenômeno social exterior ao indivíduo e que exerce poder de coerção sobre o mesmo.
b) corresponde a um conjunto de normas e valores que são criados diretamente pelos indivíduos para orientar a vida em sociedade.
c) é desprovido de caráter coercitivo, posto que existe fora das consciências individuais.
d) corresponde a um conjunto de normas e valores criados exteriormente, isto é, fora das consciências individuais.
e) corresponde a um fenômeno intrínseco ao indivíduo, caracterizado pela ação individual sobre o coletivo
6. UEL-PR – O lema da bandeira do Brasil, “Ordem e Progresso”, indica a forte influência do positivismo na formação política do estado brasileiro. Assinale a alternativa que apresenta idéias contidas nesse lema.
a) Crença na resolução dos conflitos sociais por meio de estímulo à coesão social e à evolução natural da nação.
b) Ideais de movimentos juvenis, que visam a superar os valores das gerações adultas.
c) Denúncia dos laços de funcionalidade que unem as instituições sociais e garantem os privilégios dos ricos.
d) Ideal de superação da sociedade burguesa através da revolução das classes populares.
e) Negação da instituição estatal e da harmonia coletiva baseada na hierarquia social.
7. UFU-MG – Sobre o surgimento da sociologia e suas proposições acerca da explicação do mundo social, pode-se afirmar:
a) A sociologia é uma manifestação do pensamento moderno e uma forma de conhecimento do mundo social, cujas explicações são fundadas nas descobertas das ciências naturais e físicas, por pressupor uma unidade entre sociedade e natureza e rejeitar o uso de leis gerais de conhecimento.
b) Os pensadores fundadores da sociologia concentraram seus esforços em interesses políticos e, portanto, práticos, face aos objetivos de contribuir para as transformações sociais e para a consolidação de uma nova ordem social diversa das sociedades feudal e capitalista.
c) A desagregação da sociedade feudal e a consolidação da sociedade capitalista, com o consequente processo de industrialização e urbanização em países da Europa, contribuíram para o surgimento da sociologia como forma de conhecimento das sociedades em extinção.
d) A sociologia surgiu no século XIX, vinculada à sociedade moderna, no contexto das transformações econômicas e sociais e no bojo das mudanças nas formas de pensamento, influenciadas pelas revoluções burguesas do século.
8. UFPR - Um dos conceitos de sociedade desenvolvidos pela sociologia se refere a um conjunto de indivíduos que convivem num mesmo espaço e num mesmo tempo. A solidariedade entre os integrantes é fundamental para manter a coesão entre eles. Duas são as formas de solidariedade e cada uma delas corresponde uma forma específica de sociedade. Estabeleça correspondência entre a forma de sociedade e sua respectiva forma de solidariedade, e explique em que consiste cada uma das formas. (VER DURKHEIM)
DESENVOLVER O MAXIMO QUE PUDER. _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
9.Relacione as colunas.
Coluna 1
(A) Solidariedade mecânica
(B) Solidariedade orgânica
Coluna 2
( ) Um conjunto de crenças e costumes é comum a todos os indivíduos.
( ) Salienta-se a interdependência dos indivíduos em virtude da especialização de funções.
( ) A sociedade que corresponde a esse tipo de solidariedade é análoga a um corpo vivo: cada órgão tem uma anatomia, desempenha uma função e forma com outros um sistema.
( ) O desenvolvimento da personalidade é um espaço aberto para a ação individual, ainda que o indivíduo permaneça submetido a convenções coletivas.
( ) Quanto maior a proeminência da consciência coletiva, mais a consciência individual é nula; tal relação possibilita o desenvolvimento de determinado tipo de solidariedade.
( ) A sociedade que corresponde a esse tipo de solidariedade é análoga a um corpo inorgânico; as moléculas não esboçam movimentos próprios.
( ) A esse tipo de solidariedade corresponde um direito repressivo.
10. UEG-GO
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Bertolt Brecht
A poesia tematiza a questão da violência, um dos temas mais debatido pela sociologia contemporânea. Segundo a teoria sociológica, é correto afirmar:
a) A violência é um fenômeno social que só pode ser explicado por outro fenômeno social, que lhe é antecedente e a provoca.
b) A violência é um fenômeno natural, tal como a corrente impetuosa de um rio ou uma tempestade.
c) A violência é uma manifestação da lei do mais forte, na qual há uma seleção natural e a sobrevivência dos mais aptos.
d) A violência é um produto de imaginação social, na qual cada um atribui o caráter de violento ao que quiser.
11.
Marx é um pensador bastante conhecido, o que não significa afirmar que seja compreendido de modo inequívoco. A fim de explorar algumas das múltiplas possibilidades de interpretação do legado marxista, faça uma análise das teorias marxistas vistas em aula associando com a charge acima. (Não tive como postar a charge, no entanto, provavelmente se esta questão cair na prova estará com a charge, sugiro que desenvolvam a questão sem a charge nesse momento).
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12. UFU-MG – Considere o fragmento:
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IANNI, Octavio, Dialética e capitalismo – ensaio sobre o pensamento de Marx, 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1988. p. 55.
Com base na citação, responda:
a) Qual a relação, segundo Karl Marx, entre historicidade do capitalismo e esses antagonismos? Quais são os agentes por excelência dessas lutas?
b) Qual é o regime de trabalho específico, a partir do qual, no capitalismo, ocorrem tais antagonismos? Em que forma de propriedade dos meios de produção esse regime se estrutura?
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13. UFU-MG – Para Durkheim, o método científico sociológico exige que o pesquisador mantenha certa distância e neutralidade em relação aos fatos sociais. Considerando a afirmativa de Durkheim, assinale a alternativa correta sobre fato social.
a) Corresponde a um conjunto de normas e valores criados exteriormente, isto é, fora das consciências individuais.
b) Corresponde a um conjunto de normas e valores que são criados diretamente pelos indivíduos para orientar a vida em sociedade.
c) É desprovido de caráter coercitivo, uma vez que existe fora das consciências individuais.
d) É um fenômeno social difundido apenas nas sociedades cuja forma de solidariedade é orgânica.
GABARITO
1-b ; 2-b; 3-a; 5-a; 6-a; 7-d; 9- (A, B, B, A, B, A, B); 10-a; 11-(vide slides e apostila) 13-a
4. A religião é um modo legítimo de apreender o mundo, embora esse tipo de pensamento não estja sujeito às mesmas possibilidades de verificação e experimentação que ordenam o pensamento científico, que toma para sí a tarefa de descobrir as leis de organização do mundo como uma atividade em sí mesma, independente de suas implicações religiosas. Por essa mesma razão o pensamento científico se afasta do senso comum. O senso comum é uma forma de pensar superficial, sem quaisquer comprovação científica. No senso comum há "achismos" e nada é comprovado diferentemente do pensamento científico que busca a comprovação dos fatos através da observação e experimentação.
8. As formas de solidariedade são: mecânica e orgânica. A solidariedade mecânica predomina nas sociedades simples (pré-capitalista) e tem como base a semelhança, ou seja, as pessoas se aproximam pelas semelhanças, tradição, modos de vida parecidos. A solidariedade orgânica predomina nas sociedades complexas, desenvolvidas (capitalistas) e baseia-se na interdependência entre os indivíduos, gerada pelo processo de divisão do trabalho. Nesta solidariedade as pessoas se aproximam pelas diferenças, pois cada uma tem a sua função no sistema social, como por exemplo, no corpo humano, onde cada órgão tem a sua função mas se relaciona com os demais para o funcionamento do corpo. Neste caso, é como se cada um de nós representasse um órgão onde cada um deve cumprir a sua função na sociedade para que a sociedade funcione bem.
12. O fundamento histórico para o surgimento da divisão do trabalho, segundo Marx foi a divisão entre a cidade e campo. Neste processo os trabalhadores foram separados dos meios com os quais a produção era realizada e passaram a ter acesso a eles exclusivamente através da venda de sua força de trabalho a outros. As relações de produção no modo de produção capitalista instituíram, portanto, uma desigualdade fundamental entre os detentores dos meios de produção (donos das fábricas/indústrias/burgueses) e os que vendem sua força de trabalho (operários) e são alienados dos produtos deste trabalho, ou seja, entre burguesia e proletariado. Estas duas classes são opostas porque representam relações de dominação e subordinação; complementares porque constituem um sistema de classes e, finalmente, antagônicas porque explicitam as contradições internas do modo de produção do qual fazem parte. A constituição de duas classes fundamentais é resultante de um processo histórico que dissolveu a pequena propriedade livre e a propriedade comunal da terra, processo este que alienou o homem do processo produtivo e também de si mesmo.
GABARITO
1-b ; 2-b; 3-a; 5-a; 6-a; 7-d; 9- (A, B, B, A, B, A, B); 10-a; 11-(vide slides e apostila) 13-a
4. A religião é um modo legítimo de apreender o mundo, embora esse tipo de pensamento não estja sujeito às mesmas possibilidades de verificação e experimentação que ordenam o pensamento científico, que toma para sí a tarefa de descobrir as leis de organização do mundo como uma atividade em sí mesma, independente de suas implicações religiosas. Por essa mesma razão o pensamento científico se afasta do senso comum. O senso comum é uma forma de pensar superficial, sem quaisquer comprovação científica. No senso comum há "achismos" e nada é comprovado diferentemente do pensamento científico que busca a comprovação dos fatos através da observação e experimentação.
8. As formas de solidariedade são: mecânica e orgânica. A solidariedade mecânica predomina nas sociedades simples (pré-capitalista) e tem como base a semelhança, ou seja, as pessoas se aproximam pelas semelhanças, tradição, modos de vida parecidos. A solidariedade orgânica predomina nas sociedades complexas, desenvolvidas (capitalistas) e baseia-se na interdependência entre os indivíduos, gerada pelo processo de divisão do trabalho. Nesta solidariedade as pessoas se aproximam pelas diferenças, pois cada uma tem a sua função no sistema social, como por exemplo, no corpo humano, onde cada órgão tem a sua função mas se relaciona com os demais para o funcionamento do corpo. Neste caso, é como se cada um de nós representasse um órgão onde cada um deve cumprir a sua função na sociedade para que a sociedade funcione bem.
12. O fundamento histórico para o surgimento da divisão do trabalho, segundo Marx foi a divisão entre a cidade e campo. Neste processo os trabalhadores foram separados dos meios com os quais a produção era realizada e passaram a ter acesso a eles exclusivamente através da venda de sua força de trabalho a outros. As relações de produção no modo de produção capitalista instituíram, portanto, uma desigualdade fundamental entre os detentores dos meios de produção (donos das fábricas/indústrias/burgueses) e os que vendem sua força de trabalho (operários) e são alienados dos produtos deste trabalho, ou seja, entre burguesia e proletariado. Estas duas classes são opostas porque representam relações de dominação e subordinação; complementares porque constituem um sistema de classes e, finalmente, antagônicas porque explicitam as contradições internas do modo de produção do qual fazem parte. A constituição de duas classes fundamentais é resultante de um processo histórico que dissolveu a pequena propriedade livre e a propriedade comunal da terra, processo este que alienou o homem do processo produtivo e também de si mesmo.
Apresentação: Karl Marx
Colégio Novo Horizonte
Questões para entrega - Aula 17/02/2011
1. Redija um texto, de até dez linhas, sintetizando a oposição entre pensamento religioso e o científico.
2. A sociologia nasceu num período de profundas transformações. Cite pelo menos dois eventos históricos relacionados a seu surgimento contextualiazando-os com a Sociologia conforme discussão em aula.
3. Qual a importância da sociologia no mundo atual?
Cada resposta deve conter no mínimo 10 linhas e ser realizada individualmente.
No blog há um texto postado de título: Desconstruindo verdades, construindo Sociologia que poderá servir de "apoio" para responder as questões.
No blog há um texto postado de título: Desconstruindo verdades, construindo Sociologia que poderá servir de "apoio" para responder as questões.
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Bibliografia Complementar:
MARTINS, C B. O que e Sociologia. SP: Editora Brasiliense, 1991, 27 ª edição.
DRIVER, Shephanie. A Declaração de Independência dos EUA. Jorge Zahar. 2006.
Vovelle, Michel. A Revolução Francesa explicada à minha neta. UNESP. 2006.
HILL, Cristopher. A Revolução Inglesa de 1640.
ATUALIDADES
Leitura - Dossiê Urbano
Caderno Atualidades 2010 - páginas 32 à 52.
Olá Robson, sou aluno seu do colégio novo Horizonte 3º EM e queria apenas dizer que seu blog ficou muito legal, e lhe fazer um pergunta qual conteúdo cairá em sua prova de Sociologia.
ResponderExcluirLucas simiao, 3º EM vermelho
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCaro Lucas, o conteúdo referente a prova mensal de sociologia será o que estamos tratando em aula, ou seja, o surgimento da sociologia como resposta a uma nova realidade social e econômica, Augusto Comte e Darwin. É muito importante que vocês saibam como fazer uma análise sociológica, o que também tratei em aula - olhar científico e olhar do senso comum.
ResponderExcluirCaso tenha dúvidas, pode me procurar. Obrigado pela visita. Abraço.
caro professor Robison meu nome é Felipe do Vale sou aluno seu da sala A do terceiro ano do ensino médio da escola João Ramacciotti discutimos, aula passada o senhor nos explicou sobre a TV e o que ela nos causa sem nós percebemos e sobre a critica de Bourdieu a TV, devo dizer que ele abriu meus olhos para certos fatos que não tinha se quer percebido . Agradeço pela sua atenção bom carnaval para o senhor.
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